5 de outubro de 2006
Festival Internacional do Faial “Vozes do Atlântico celebra este ano as “bodas de prata”
O Festival Internacional do Faial “ Vozes do Atlântico” comemora este ano as suas "Bodas de Prata". De início, tímido e contido, o evento foi crescendo e ultrapassando algumas barreiras, algumas delas necessárias para a sua consolidação. Hoje em dia já é quase uma «máquina que anda por si só», facto que, segundo Hiolanda Vieira, ajuda em muito a organização que começa, no início de cada ano, a preparar o festival.
No final dos anos 70, um grupo de jovens, com o objectivo de acabar com o «marasmo que se fazia sentir na pitoresca freguesia do Faial» decidiu criar a Fundação da Associação Desportiva e Cultural do Faial (A.D.C.F.). Foi nessa mesma altura que surgiu a ideia de realizar um festival de música aberto a toda a população da Região. Apesar de ter sofrido alguns interregnos, o festival conseguiu, aos poucos, impôr-se no panorama regional dos eventos musicais que têm como objectivo dar a conhecer talentos na área do canto. Contudo, nem tudo "foram rosas" como explica Hiolanda Vieira, presidente da Associação Desportiva e Cultural do Faial. Se o Festival "Vozes do Atlântico" é actualmente um projecto «válido e consistente» deveu-se também ao «empenho e força de vontade de uma equipa que trabalha, todos os anos, para a realização de mais um festival». Além disso, adianta, «o festival atingiu um patamar de tal forma alto que, em cada ano, nos são dados novos desafios e novas metas a atingir. Por mérito próprio, o festival alcançou uma qualidade que não é uma organização de "quinta categoria" que vai saber levar em frente este projecto. Há mais de dez anos à frente do Festival do Faial, Hiolanda Vieira refere que «para além de ter conseguido melhorar a qualidade do festival, tenho de admitir que tal salto deveu-se sobretudo ao aumento dos apoios que nos têm sido facultados». Aliás, as grandes dificuldades que sentimos são sempre aquelas inerentes à angariação de fundos monetários porque, no que respeita à "angariação" de candidatos, essa não tem sido difícil». Se no início o festival se dirigia apenas aos naturais e residentes do Faial, desde 2003, que o festival é aberto às ilhas da Macaronésia (Açores, Cabo Verde e Canárias) e Portugal Continental passando a designar-se Festival Internacional do Faial “ Vozes do Atlântico”. Um aspecto curioso, segundo Hiolanda Vieira, é que o número de candidatos tem vindo a aumentar consideravelmente, de ano para ano, e não são apenas jovens da Madeira a concorrer, mas também, do continente português. Ainda a respeito da equipa que «está à frente» da organização do evento, Hiolanda Vieira refere que «apesar de ser uma equipa pequena é coesa e cheia de dinamismo. Contudo, se tivéssemos mais pessoas a trabalhar neste projecto, com certeza consegueríamos fazer melhor». Mesmo assim, acrecescenta a responsável «já estamos muito melhor do que estávamos há uns anos atrás, altura em que eu estava praticamente sozinha à frente de tudo. Hoje em dia temos pessoas para dividir as tarefas e tudo se conjuga mais facilmente para a realização do próprio festival». O primeiro festival acontece em 1979 Superadas as dificuldades inerentes à organização de um evento de música e com os apoios de entidades oficiais tais como a Secretaria Regional do Turismo e Cultura, Câmara Municipal de Santana, Junta de Freguesia do Faial e o INATEL, o primeiro festival do Faial acaba por acontecer a 22 de Julho de 1979, acontecendo de forma consecutiva até 1982. Após um "intervalo" na realização deste evento, eis que a 12 de Agosto de 1984 acontece a IV edição do festival, altura em que surgiram nomes da música e da poesia como por exemplo os “Algozes” actualmente conhecidos como “Xarabanda". Contudo, não foi ainda neste período que o festival conseguiu a "estabilidade" pretendida tanto que, em 1987, acaba por surgir mais um momento de crise acabando por não ser possível a concretização de mais uma edição do festival da canção. A VII edição acaba por acontecer a 17 de Agosto de 1988, continuando de forma ininterrupta até à actualidade. Com logótipo próprio criado pela artista plástica Margarida Lemos Gomes e um hino cuja letra é da autoria do poeta e escritor António Castro e música de Bruno Pereira, com as vozes de Vânia e Merícia Fernandes, Marília Andrade e Bruno Airaf, a banda de suporte do evento começou por ser os "Galáxia", passando de seguida para os "Antonianos", grupos que, no entender de Hiolanda Vieira « contribuíram para que o Festival atingisse o mérito que hoje lhe é reconhecido». Edição de 2006 é "especial" A comemoração dos 25 anos começou este ano com uma exposição fotográfica e documental sobre os diferentes festivais, inaugurada no passado dia 10 e que estará patente até ao dia 13 de Agosto. No mesmo recinto estará também patente ao público uma Feira do Livro Madeirense, uma iniciativa com o apoio da Direcção Regional dos Assuntos Culturais. Como se trata das "bodas de prata", a Associação Desportiva do Faial quis realizar este ano um festival com mais animação, apostando num grupo nacional [os portugueses Pólo Norte] para fechar em grande o evento que terá lugar, hoje à noite, a partir das 20h30, no Complexo Desportivo do Faial. Intérpretes e canções concorrentes da 25.ª edição 1 - "Vem se quiseres dividir" Intérprete: Joana Rita F. Santos Letra: Fernando António dos Santos Música: Fernando António dos Santos 2 - "E se amanhã" Intérprete: Claúdia Maria de Sousa Sardinha Letra: Artur Almeida Música: Almindo Fernandes 3 - "Sempre a tempo" Intérpretes: Ana Paula Reis Spínola Nélio Duarte Martins Alexandra e Alberto Olim Letra: Ana Paula Reis Spínola Música: Nélio Duarte G. Martins 4 - "Cantam as ninfas no mar" Intérprete: Anabela Cardoso Letra: António Castro Música: Ricardo Aveiro 5 - Um sonho de amor" Intérpretes: João Caldeira Cátia Rodrigues Letra: João Caldeira Música: João Caldeira 6 - "Tudo para mim" Intérprete: Nelson Lume Letra: José Carlos Mota Música: Jorge Conduto 7 - "Distância" Intérprete: Ricardo Soler Letra: Ricardo Soler Música: José Marinho 8 - "Pérgula prometida" Intérprete: Mónica Ascenção Letra: António Castro Música: Graciela Jarimba Marlene Telo 9 - "Hablando de sexo" Intérprete: Luiz Dias Torres Letra: Moisés González Música: Moisés González 10 - "Choveu" Intérprete: Tatiana Silva Letra: Isabel Fagundes Música: Luís Duarte Mendes 11 - "Livre como o vento" Intérprete: Ricardo Alves Letra: Rui Gonçalves Silva Música: José Manuel Pereira 12 - "Aguarela de serra e mar" Intérprete: Lisandra Gomes Letra: Ricardo Miguel Música: João Abreu
No final dos anos 70, um grupo de jovens, com o objectivo de acabar com o «marasmo que se fazia sentir na pitoresca freguesia do Faial» decidiu criar a Fundação da Associação Desportiva e Cultural do Faial (A.D.C.F.). Foi nessa mesma altura que surgiu a ideia de realizar um festival de música aberto a toda a população da Região. Apesar de ter sofrido alguns interregnos, o festival conseguiu, aos poucos, impôr-se no panorama regional dos eventos musicais que têm como objectivo dar a conhecer talentos na área do canto. Contudo, nem tudo "foram rosas" como explica Hiolanda Vieira, presidente da Associação Desportiva e Cultural do Faial. Se o Festival "Vozes do Atlântico" é actualmente um projecto «válido e consistente» deveu-se também ao «empenho e força de vontade de uma equipa que trabalha, todos os anos, para a realização de mais um festival». Além disso, adianta, «o festival atingiu um patamar de tal forma alto que, em cada ano, nos são dados novos desafios e novas metas a atingir. Por mérito próprio, o festival alcançou uma qualidade que não é uma organização de "quinta categoria" que vai saber levar em frente este projecto. Há mais de dez anos à frente do Festival do Faial, Hiolanda Vieira refere que «para além de ter conseguido melhorar a qualidade do festival, tenho de admitir que tal salto deveu-se sobretudo ao aumento dos apoios que nos têm sido facultados». Aliás, as grandes dificuldades que sentimos são sempre aquelas inerentes à angariação de fundos monetários porque, no que respeita à "angariação" de candidatos, essa não tem sido difícil». Se no início o festival se dirigia apenas aos naturais e residentes do Faial, desde 2003, que o festival é aberto às ilhas da Macaronésia (Açores, Cabo Verde e Canárias) e Portugal Continental passando a designar-se Festival Internacional do Faial “ Vozes do Atlântico”. Um aspecto curioso, segundo Hiolanda Vieira, é que o número de candidatos tem vindo a aumentar consideravelmente, de ano para ano, e não são apenas jovens da Madeira a concorrer, mas também, do continente português. Ainda a respeito da equipa que «está à frente» da organização do evento, Hiolanda Vieira refere que «apesar de ser uma equipa pequena é coesa e cheia de dinamismo. Contudo, se tivéssemos mais pessoas a trabalhar neste projecto, com certeza consegueríamos fazer melhor». Mesmo assim, acrecescenta a responsável «já estamos muito melhor do que estávamos há uns anos atrás, altura em que eu estava praticamente sozinha à frente de tudo. Hoje em dia temos pessoas para dividir as tarefas e tudo se conjuga mais facilmente para a realização do próprio festival». O primeiro festival acontece em 1979 Superadas as dificuldades inerentes à organização de um evento de música e com os apoios de entidades oficiais tais como a Secretaria Regional do Turismo e Cultura, Câmara Municipal de Santana, Junta de Freguesia do Faial e o INATEL, o primeiro festival do Faial acaba por acontecer a 22 de Julho de 1979, acontecendo de forma consecutiva até 1982. Após um "intervalo" na realização deste evento, eis que a 12 de Agosto de 1984 acontece a IV edição do festival, altura em que surgiram nomes da música e da poesia como por exemplo os “Algozes” actualmente conhecidos como “Xarabanda". Contudo, não foi ainda neste período que o festival conseguiu a "estabilidade" pretendida tanto que, em 1987, acaba por surgir mais um momento de crise acabando por não ser possível a concretização de mais uma edição do festival da canção. A VII edição acaba por acontecer a 17 de Agosto de 1988, continuando de forma ininterrupta até à actualidade. Com logótipo próprio criado pela artista plástica Margarida Lemos Gomes e um hino cuja letra é da autoria do poeta e escritor António Castro e música de Bruno Pereira, com as vozes de Vânia e Merícia Fernandes, Marília Andrade e Bruno Airaf, a banda de suporte do evento começou por ser os "Galáxia", passando de seguida para os "Antonianos", grupos que, no entender de Hiolanda Vieira « contribuíram para que o Festival atingisse o mérito que hoje lhe é reconhecido». Edição de 2006 é "especial" A comemoração dos 25 anos começou este ano com uma exposição fotográfica e documental sobre os diferentes festivais, inaugurada no passado dia 10 e que estará patente até ao dia 13 de Agosto. No mesmo recinto estará também patente ao público uma Feira do Livro Madeirense, uma iniciativa com o apoio da Direcção Regional dos Assuntos Culturais. Como se trata das "bodas de prata", a Associação Desportiva do Faial quis realizar este ano um festival com mais animação, apostando num grupo nacional [os portugueses Pólo Norte] para fechar em grande o evento que terá lugar, hoje à noite, a partir das 20h30, no Complexo Desportivo do Faial. Intérpretes e canções concorrentes da 25.ª edição 1 - "Vem se quiseres dividir" Intérprete: Joana Rita F. Santos Letra: Fernando António dos Santos Música: Fernando António dos Santos 2 - "E se amanhã" Intérprete: Claúdia Maria de Sousa Sardinha Letra: Artur Almeida Música: Almindo Fernandes 3 - "Sempre a tempo" Intérpretes: Ana Paula Reis Spínola Nélio Duarte Martins Alexandra e Alberto Olim Letra: Ana Paula Reis Spínola Música: Nélio Duarte G. Martins 4 - "Cantam as ninfas no mar" Intérprete: Anabela Cardoso Letra: António Castro Música: Ricardo Aveiro 5 - Um sonho de amor" Intérpretes: João Caldeira Cátia Rodrigues Letra: João Caldeira Música: João Caldeira 6 - "Tudo para mim" Intérprete: Nelson Lume Letra: José Carlos Mota Música: Jorge Conduto 7 - "Distância" Intérprete: Ricardo Soler Letra: Ricardo Soler Música: José Marinho 8 - "Pérgula prometida" Intérprete: Mónica Ascenção Letra: António Castro Música: Graciela Jarimba Marlene Telo 9 - "Hablando de sexo" Intérprete: Luiz Dias Torres Letra: Moisés González Música: Moisés González 10 - "Choveu" Intérprete: Tatiana Silva Letra: Isabel Fagundes Música: Luís Duarte Mendes 11 - "Livre como o vento" Intérprete: Ricardo Alves Letra: Rui Gonçalves Silva Música: José Manuel Pereira 12 - "Aguarela de serra e mar" Intérprete: Lisandra Gomes Letra: Ricardo Miguel Música: João Abreu
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