20 de junho de 2007
Obras no kartódromo do Faial no topo das prioridades
Flávio Ribeiro assume como objectivo para o novo mandato a criação de melhores condições no Faial
Data: 14-06-2007
Dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito, criando condições propícias ao desenvolvimento da modalidade, é o objectivo principal da direcção liderada por Flávio Ribeiro para os próximos dois anos à frente dos destinos da Associação de Karting da Madeira (AKM).Um aspecto vincado pelo presidente, reconduzido no cargo na eleição realizada na passada terça-feira, em entrevista concedida ao DIÁRIO. Facilitar mais o acessodos jovens à modalidade "Todo o trabalho da AKM gira em torno do Campeonato de Karting da Madeira, por isso é lógico que a nossa grande prioridade passe por garantir condições para que a modalidade possa evoluir", refere Flávio Ribeiro, antes de especificar as vertentes dessa aposta. "Uma dessa preocupações passa por garantir que o acesso à modalidade seja cada vez mais facilitado, reduzindo custos e diminuindo as dificuldades de integração dos novos pilotos". O grande objectivo para o próximo mandato tem a ver, porém, com "a melhoria das infra-estruturas existentes no Kartódromo do Faial", que estão sob a responsabilidade da AKM."É um espaço bastante grande, que exige um dispêndio significativo para mantê-lo como uma boa qualidade", sustenta Flávio Ribeiro. "As instalações são ainda precárias, pelo que queremos dotá-las de uma outra qualidade e de um outro aspecto, por forma a que passe de pista de karting - que é o que existe actualmente - a um verdadeiro kartódromo". Para que isso seja uma realidade, sustenta aquele que é presidente da AKM há 11 anos, "são necessários meios financeiros, que actualmente a associação não dispõe". Contudo, afiança Flávio Ribeiro, "é nossa intenção reunir apoios no sentido de que possamos, de facto, dar outra condições à infra-estrutura, até porque já dispomos de um projecto nesse sentido". Excelente qualidade desde o ano 2000De facto, aponta o presidente da AKM, "um kartódromo com outras condições será um passo importante para que o karting possa consolidar a sua qualidade".Porque, acentua Flávio Ribeiro, "o karting madeirense tem uma excelente qualidade, que se tornou mais visível a partir de 2000". Com mérito "para a associação, mas sobretudo para os pilotos, que têm revelado uma grande qualidade". O melhor exemplo desse nível elevado, aponta o dirigente, é não só "os vários títulos nacionais que têm sido conquistados", mas também as várias participações em provas internacionais. " No ano passado tivemos três pilotos da Madeira na final mundial e no ano anterior já tínhamos tido dois. Isto é sinal de que tem havido uma grande evolução de uns anos para cá", finaliza. Lista única é sinal de confiança na direcçãoAo contrário do que aconteceu nas eleições de há dois anos, desta feita Flávio Ribeiro não teve opositor neste acto eleitoral.O dirigente considera que esta situação pode ser interpretada como "um sinal de confiança e concordância para com o trabalho desenvolvido pela direcção anterior, e que se recandidatou", mas admite que "seria bom que surgissem outras pessoas, com ideias novas, interessadas em liderar a associação".Acima de tudo, Flávio Ribeiro faz questão de agradecer "a confiança que os sócios depositaram nesta direcção" e espera corresponder "com um trabalho de qualidade que possa ir de encontro às expectativas criadas".Até porque, reforça, "não obstante, nas provas, por vezes surgirem algumas situações mais difíceis de resolver", o ambiente no karting "funciona como se de uma família se tratasse".Sucesso dos ex-pilotos nos ralis não é surpresaAlguns dos pilotos que estão, nesta altura, em plano de destaque nos ralis madeirenses, como são os casos de Alexandre Camacho, Bernardo Sousa, Filipe Pires e João Moura, são produtos recentes da 'escola do karting'. Uma realidade que o presidente da AKM considera "gratificante" mas que, sublinha, "não é propriamente uma surpresa". Flávio Ribeiro vai mais longe. "Já sabia que isso ia acontecer, porque realmente todos estes pilotos que saíram do karting e estão agora nos ralis têm uma qualidade muito grande e uma escola desde pequeno". Aspectos que, acentua, "teriam de se reflectir na sua condução, seja de carros ou de motas, na estrada ou nas pistas". Mesmo assim, assume, "a sequência lógica para os pilotos de karting seria muito mais as corridas em circuito do que os ralis, porque a cultura que possuem os habilita a correr com outros". No entanto, reconhece, "muito do que aprendem no karting facilita-os bastante aquando da transição para os ralis".
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