7 de agosto de 2007
Karting no bom caminho, com a ajuda do Kartodromo do Faial
Presidente da Associação da modalidade, Flávio Ribeiro, destaca papel formativo da “Kartilhaµ
Karting no bom caminho
O presidente da Associação de Karting da Madeira, Flávio Ribeiro, só encontra motivos para estar satisfeito com o ano da modalidade, ressalvando a competitividade do campeonato e das várias categorias. Exalta também o crescente número de praticantes e o projecto “Kartilha” que tem fornecido muitos atletas ao karting, referindo-se igualmente às várias participações internacionais. Tudo isto nas vésperas da participação do seu filho Tiago Ribeiro no Campeonato da Europa, na Áustria, prova que contará ainda com o madeirense Augusto Silva.
Jornal da Madeira — Como é que está a decorrer este Campeonato Regional de Karting da Madeira?Flávio Ribeiro — O campeonato está muito equilibrado, com uma competitividade muito salutar, nada está decidido em termos de títulos e ainda faltam cumprir duas jornadas para o seu final. Penso que está tudo a decorrer bem, sem grandes problemas. O nível é muito semelhante, e articulamos as coisas para que realmente sobressaia não o kart mas sim as qualidades do praticante. Penso que é isso que se está a passar este ano, o que é bom. É claro que por vezes há uma certa subjectividade, porque existem os toques, as saídas de pista etc., mas de uma forma geral quem está na frente é porque está melhor e merece esse posto. As contingências que falei acabam por revelar algumas surpresas mas é como lhe disse: os melhores acabam sempre por estar na frente. Acima de tudo o mais importante, neste ano, é a grande competitividade existente o que só beneficia a modalidade. Estou muito satisfeito.JM — Qual é o panorama do Karting madeirense?F.R. — Penso que existe uma certa equivalência com o que se está a passar este ano. A modalidade está no bom caminho, temos aumentado anualmente o número de concorrentes, penso que já vamos nos 37 participantes, distribuídos por quatro categorias e a tendência é mesmo essa, de melhorarmos e subirmos ainda mais o número de atletas.Temos organizado algumas provas e penso que ao longo de todos estes anos o salto qualitativo tem sido uma realidade. O karting está cada vez mais bonito, com um bom kartódromo que, por sua vez, está bem mais apresentável, o que é importante pois é ali que todas as pessoas que estão na modalidade se concentram.JM — Costuma-se falar muito nos custos da modalidade? Concorda que são elevados?F.R — Concordo mas também depende…JM — Imagine que alguém tem uma criança que pretende entrar no Karting. Que despesas acarretará no equipamento?F.R — Depende do kart, se for um usado pode custar 1.000 euros ao passo que um novo andará pelos 4.000. É claro que esses valores não incluem o chassis.JM — E como é que estamos em termos de participações internacionais por parte dos atletas madeirenses?. Têm acontecido?F.R — Sim, sem dúvida. O Alexandre Mata esteve na Final Mundial, como o Paulo Gomes mas existem outros e com bons resultados como o Miguel Ornelas. Mas existem mais…JM — E como é que estamos na formação. Existem condições para o aparecimento de mais jovens?F.R — Temos um projecto muito bom que são as “Kartilhas”. Faz-se anualmente durante dois, três meses e é de lá que têm saído muitos jovens para integrar os campeonatos. Estas acções desenrolam-se na pista do Faial e com resultados muito bons.JM — O facto do karting estar concentrado no Faial, apesar dos novos acessos, tem motivado algum transtorno?F.R —Não, ninguém pensa nos quilómetros que tem de percorrer. E é um bom local, que respira tranquilidade e com muito sossego. E a pista é boa para a modalidade.JM — Existe alguma realização pensada para a Madeira nos próximos tempos?F.R — Não, fazemos apenas o Campeonato Regional. Não podemos suportar grandes despesas para evitar problemas financeiros. Se calhar é por isso que, ao longo destes 12 anos, não dando o passo maior que a perna nos mantemos com uma boa saúde financeira. E fazemos o nosso trabalho com uma experiência redobrada e sem preocupações dessa natureza. Tiago Ribeiro e Augusto Silva correm no Campeonato da EuropaTiago Ribeiro é um dos bons valores da modalidade na Madeira e filho do presidente sa Associação de Karting da Madeira, Flávio Ribeiro. Ontem, pai e filho iniciaram a viagem que os levará à cidade de Bruck, a não distar muitos quilómetros da capital Viena, na Áustria. Será naquele lugar, mais concretamente no “Complexo” A1 Speedworld que, em conjunto, com outro atleta regional, Augusto Silva, o karting madeirense pode ser mais projectado. Tratar-se-á da terceira prova do “Europeu” com o dia de amanhã dedicado aos treinos livres e verificações técnicas. A competição propriamente dita inicia-se na sexta-feira e prolonga-se até domingo, competindo na categoria Rotax. DESTAQUESTemos organizado algumas provas e penso que ao longo de todos estes anos o salto qualitativo tem sido uma realidade. O karting está cada vez mais bonito, com um bom kartódromo que, por sua vez, está bem mais apresentável, o que é importante”.“Depende do kart, se for um usado pode custar 1.000 euros ao passo que um novo andará pelos 4.000. É claro que esses valores não incluem o chassis”.Fazemos apenas o Campeonato Regional. Não podemos suportar grandes despesas para evitar problemas financeiros. Se calhar é por isso que, ao longo destes 12 anos, não dando o passo maior que a perna nos mantemos com uma boa saúde financeira”.
Karting no bom caminho
O presidente da Associação de Karting da Madeira, Flávio Ribeiro, só encontra motivos para estar satisfeito com o ano da modalidade, ressalvando a competitividade do campeonato e das várias categorias. Exalta também o crescente número de praticantes e o projecto “Kartilha” que tem fornecido muitos atletas ao karting, referindo-se igualmente às várias participações internacionais. Tudo isto nas vésperas da participação do seu filho Tiago Ribeiro no Campeonato da Europa, na Áustria, prova que contará ainda com o madeirense Augusto Silva.
Jornal da Madeira — Como é que está a decorrer este Campeonato Regional de Karting da Madeira?Flávio Ribeiro — O campeonato está muito equilibrado, com uma competitividade muito salutar, nada está decidido em termos de títulos e ainda faltam cumprir duas jornadas para o seu final. Penso que está tudo a decorrer bem, sem grandes problemas. O nível é muito semelhante, e articulamos as coisas para que realmente sobressaia não o kart mas sim as qualidades do praticante. Penso que é isso que se está a passar este ano, o que é bom. É claro que por vezes há uma certa subjectividade, porque existem os toques, as saídas de pista etc., mas de uma forma geral quem está na frente é porque está melhor e merece esse posto. As contingências que falei acabam por revelar algumas surpresas mas é como lhe disse: os melhores acabam sempre por estar na frente. Acima de tudo o mais importante, neste ano, é a grande competitividade existente o que só beneficia a modalidade. Estou muito satisfeito.JM — Qual é o panorama do Karting madeirense?F.R. — Penso que existe uma certa equivalência com o que se está a passar este ano. A modalidade está no bom caminho, temos aumentado anualmente o número de concorrentes, penso que já vamos nos 37 participantes, distribuídos por quatro categorias e a tendência é mesmo essa, de melhorarmos e subirmos ainda mais o número de atletas.Temos organizado algumas provas e penso que ao longo de todos estes anos o salto qualitativo tem sido uma realidade. O karting está cada vez mais bonito, com um bom kartódromo que, por sua vez, está bem mais apresentável, o que é importante pois é ali que todas as pessoas que estão na modalidade se concentram.JM — Costuma-se falar muito nos custos da modalidade? Concorda que são elevados?F.R — Concordo mas também depende…JM — Imagine que alguém tem uma criança que pretende entrar no Karting. Que despesas acarretará no equipamento?F.R — Depende do kart, se for um usado pode custar 1.000 euros ao passo que um novo andará pelos 4.000. É claro que esses valores não incluem o chassis.JM — E como é que estamos em termos de participações internacionais por parte dos atletas madeirenses?. Têm acontecido?F.R — Sim, sem dúvida. O Alexandre Mata esteve na Final Mundial, como o Paulo Gomes mas existem outros e com bons resultados como o Miguel Ornelas. Mas existem mais…JM — E como é que estamos na formação. Existem condições para o aparecimento de mais jovens?F.R — Temos um projecto muito bom que são as “Kartilhas”. Faz-se anualmente durante dois, três meses e é de lá que têm saído muitos jovens para integrar os campeonatos. Estas acções desenrolam-se na pista do Faial e com resultados muito bons.JM — O facto do karting estar concentrado no Faial, apesar dos novos acessos, tem motivado algum transtorno?F.R —Não, ninguém pensa nos quilómetros que tem de percorrer. E é um bom local, que respira tranquilidade e com muito sossego. E a pista é boa para a modalidade.JM — Existe alguma realização pensada para a Madeira nos próximos tempos?F.R — Não, fazemos apenas o Campeonato Regional. Não podemos suportar grandes despesas para evitar problemas financeiros. Se calhar é por isso que, ao longo destes 12 anos, não dando o passo maior que a perna nos mantemos com uma boa saúde financeira. E fazemos o nosso trabalho com uma experiência redobrada e sem preocupações dessa natureza. Tiago Ribeiro e Augusto Silva correm no Campeonato da EuropaTiago Ribeiro é um dos bons valores da modalidade na Madeira e filho do presidente sa Associação de Karting da Madeira, Flávio Ribeiro. Ontem, pai e filho iniciaram a viagem que os levará à cidade de Bruck, a não distar muitos quilómetros da capital Viena, na Áustria. Será naquele lugar, mais concretamente no “Complexo” A1 Speedworld que, em conjunto, com outro atleta regional, Augusto Silva, o karting madeirense pode ser mais projectado. Tratar-se-á da terceira prova do “Europeu” com o dia de amanhã dedicado aos treinos livres e verificações técnicas. A competição propriamente dita inicia-se na sexta-feira e prolonga-se até domingo, competindo na categoria Rotax. DESTAQUESTemos organizado algumas provas e penso que ao longo de todos estes anos o salto qualitativo tem sido uma realidade. O karting está cada vez mais bonito, com um bom kartódromo que, por sua vez, está bem mais apresentável, o que é importante”.“Depende do kart, se for um usado pode custar 1.000 euros ao passo que um novo andará pelos 4.000. É claro que esses valores não incluem o chassis”.Fazemos apenas o Campeonato Regional. Não podemos suportar grandes despesas para evitar problemas financeiros. Se calhar é por isso que, ao longo destes 12 anos, não dando o passo maior que a perna nos mantemos com uma boa saúde financeira”.
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