14 de agosto de 2007
XXVI Festival da Canção do Faial “Vozes do atlântico”

Canção açoriana venceu
“Fragrâncias” foi o tema vencedor do XXVI Festival da Canção do Faial “Vozes do atlântico”. A canção interpretada por Andreia Lopes recebeu, também os prémios de melhor letra e de melhor música. Numa noite agradável,desfilaram dez canções inéditas, levando grande magia e animação aos muitos espectadores que se deslocaram ao polidesportivo do Faial.O espectáculo iniciou-se com as actuações da Tuna da Casa do Povo do Faial, do Grupo de Animação “Nova Geração” da ADCF, dos vencedores do concurso “ Santana Cidade a Cantar” e de Ruimán, vencedor do Festival Internacional da Canção das Ilhas Canárias.Próximo das 22h00 iniciou-se a segunda parte do festival com uma coreografia pelo grupo “Nova Geração” e com a interpretação da canção vencedora do Festival de 2006 “Distância”, por parte de Ricardo Soler. Depois seguiu-se o desfile das canções concorrentes e a as actuações do cantor de Tenerife Ruimán e do grupo “Seis po’ meia dúzia”, que interpretaram alguns temas tradicionais da região “à capella”.Já de madrugada foram divulgados os resultados. O júri constituído por cinco elementos ligados às letras e à música premiou a melhor letra e música da canção nº 9: “Fragrâncias”, do açoriano Carlos Massa. A melhor interprete foi Yaiza Marlenne, que veio de Tenerife e cantou “Tengo una misión”. Após alguma confusão gerada pela apresentadora foram entregues prémios às cinco melhores canções. Em quinto lugar ficou a canção “Passas leve” e em quarto “O êxtase da maresia”. No pódio ficaram “Foi assim”, no terceiro lugar e “Tengo una misión” em segundo lugar. A grande vencedora da noite foi a representante dos Açores, Andreia Lopes com o tema “Fragrâncias”.Na cerimónia de entrega dos trofeus estiveram presentes diversas personalidades (directores regionais Assuntos Culturais, Juventude e Turismo). Hiolanda Vieira, presidente da Associação Desportiva e Cultural do Faial, entidade organizadora deste evento, começou por expressar os seus agradecimentos a todos os que estiveram envolvidos neste festival, numa «noite mágica com vozes harmoniosas e sons cativantes, que tornaram a noite num momento único e inesquecível». Considerou este festival «como símbolo do heroísmo dos que trabalharam na sua preparação», para além de ser uma forma de «divulgar a freguesia em todo o mundo».Por sua vez, João Henrique Silva, director regional dos Assuntos Culturais, felicitou a organização por este evento que culminou numa «noite especial de música e juventude». Para o director, o festival ganhou uma dimensão internacional e reúne vozes do atlântico. «O festival vale pela insularidade aberta e pela riqueza da manifestação e participação dos povos».Henrique Silva fez notar o crescimento qualitativo do festival ao nível das interpretações, letras e músicas. O festival «ganhou espaço, participação e dimensão», destacou o director.Com a ponte velha em fundo, o festival voltou a ser um sucesso, no entanto, poderiam ser melhorados a qualidade da apresentação e a diminuição dos “tempos mortos”, que causaram algumas críticas das largas centenas de pessoas que assistiram ao espectáculo.
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